segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

MacLaren F1

Nos meses que antecederam a morte de Bruce McLaren, em junho de 1970,  McLaren estava a trabalhar  num excelente carro de estrada. Infelizmente todo o trabalho neste projeto foi interrompido após o acidente fatal do fundador da companhia em Goodwood. Felizmente, a empresa sobreviveu e, nas duas décadas seguintes vários campeonatos de Fórmula 1 foram adicionados aos muitos sucessos registados. Entre 1980 e 1988 a equipa de pilotos  Alain Prost e Ayrton Senna conquistaram quinze das dezasseis corridas de F1. A empresa em geral e o chefe de designer Gordon Murray, olharam para um novo desafio proveniente da ideia de Bruce McLaren, vindo a nascer o famoso McLaren F1.




O talentoso Sul-Africano designer Gordon Murray, obteve carta branca para projectar um dos melhores carros do mundo, capaz de concorrer com a Ferrari, Porsche e Lamborghini.
Para garantir que o automóvel possui-se um excelente desempenho, utilizou-se a fibra de carbono no chassis com o intuito de tornar o carro o mais leve possível.


Para tornar o McLaren F1 prático foram instalados três lugares, tendo sido colocado o assento do piloto no centro e um pouco à frente dos bancos de passageiros adjacentes. Essa configuração tinha sido já utilizada num carro da Ferrari nos anos 1960, mas nunca efectuado em produção. O interior também contava com um avançado leitor de CD's, mas sem rádio.



Este super-carro proporciona uma verdadeira experiência de condução visto que não possui qualquer tipo de apoio electrónico, tal como ABS, direcção assistida, controlo de tracção, entre outros.

Murray utilizou as suas ligações com a BMW de modo a conseguir um acordo para utilizar um dos seus motores, mais propriamente um excelente V12 da MPower. De acordo com a F1 e a sua filosofia de design, o motor tem de ser leve e poderoso. A BMW não só atendeu as exigências, como utilizou os seus 6,1 litros para criar 627 cv de potência, excedendo assim os seus anteriores 550 cv.


 
Para isolar melhor o automóvel do calor do motor, o compartimento do motor, bem como alguns componentes do sistema escape foram cobertos a ouro, que é altamente reflexivo. 




Nos meses após o lançamento do Mónaco, cinco protótipos foram construídos e testados exaustivamente em todas as situações concebíveis. Um foi destruído na Namíbia durante esses testes e outro foi sacrificado num crash test obrigatório. 
Sem surpresa o carro foi recebido com aclamação universal, graças ao seu desempenho, à embalagem soberba e ao seu acabamento impecável. Um pequeno problema era o seu preço de etiqueta de 540 mil libras (excluindo impostos), tornando-se no carro de produção mais rápido do mundo, bem como o mais caro. Entre 1993 e 1998 apenas foram construídos 64 carros. 
O McLaren F1 foi o carro de estrada que quebrou o recorde de velocidade de produção de automóveis em 1998, marcando 240 mph em Ehra-Leissen na Alemanha. 

 
Esta linda máquina criada pela engenharia antiga, permaneceu como um dos melhores super carros do mundo, fazendo frente ainda nos tempos modernos aos mais recentes desportivos.

Para terminar, deixo um vídeo que demonstra a verdadeira potência desta bela máquina, quando colocada ao lado de um recém Bugatti Veyron de 1001 cavalos de potência. Este vídeo é retirado do melhor programa de automóveis do mundo, Top Gear.








Despeço-me com os melhores cumprimentos

RFerraz


Sem comentários:

Enviar um comentário